26 janeiro, 2009

Bebé geneticamente modificado

Pesquisadores da University College London (UCL), na Grã-Bretanha, anunciaram o nascimento do primeiro bebé concebido de forma a evitar determinados tipos de cancro.
Esta criança foi concebida através de um método de procriação medicamente assistida, denominada Fertilização in-vitro. Deste modo, o bebé desenvolveu-se a partir de um embrião seleccionado por cientistas por não conter um gene específico que aumenta em 80% a probabilidade de surgimento de cancro na mama e em 60% o de cancro no ovário. Além disso, 50% dos portadores do gene passam-no aos filhos.
De acordo com os médicos, esta experiência abre caminho para terminar com este tipo de cancro genético.
O tratamento está ser oferecido, experimentalmente, apenas a famílias com históricos graves da doença - mortes prematuras de parentes.
A técnica utilizada, que levou a detectar a doença nos embriões, é denominada Diagnóstico pré-implantatório. Esta técnica consiste na extracção de uma única célula do embrião e na sua análise. Assim, são despistadas doenças resultantes de mutações cromossómicas, por exemplo.
Uma das vantagens da técnica, de acordo com a equipa da UCL, é que evita as consequências físicas e emocionais de um aborto. O líder da equipa de médicos acrescentou que "Os pais dela foram poupados do risco de ter passado esta doença à filha”.

7 comentários:

Anónimo disse...

Be, sinceramente não vejo os aspectos negativos deste texto. Muitas vezes os avanços cientificos trazem sempre alguns incovenientes ou problemas éticos. Neste caso não vejo nenhum deles. Acho que se trata de um avanço cientifico muito bem conseguido e se, de facto, der resultados, deve ser aplicado a mais crianças.
(E a imagem é uma ternura!)

Mais uma vez, parabéns.

Anónimo disse...

Bem, sinceramente não vejo os aspectos negativos deste texto. Muitas vezes os avanços científicos trazem sempre alguns inconvenientes ou problemas éticos. Neste caso não vejo nenhum deles. Acho que se trata de um avanço cientifico muito bem conseguido e se, de facto, der resultados, deve ser aplicado a mais crianças.
(E a imagem é uma ternura!)

Mais uma vez, parabéns.

Anónimo disse...

Apesar de concordar que é um grande avanço e isso ninguém pode contestar, não me parece muito natural... Claro que este assunto não é nada polémico porque à primeira vista só traz vantagens, mas vai um pouco contra a beleza da Natureza. Qualquer dia estamos a escolher todas as características dos nossos filhos e deixamos de ser pessoas únicas e especiais.

Anónimo disse...

Obrigada pelos vossos comentarios no Furure Landscape!

O vosso blog continua muito bom, como sempre ;)

Quanto ao post, esperamos que a técnica em questão seja utilizada da melhor maneira possível, e não para fins desnecessários...

Saudações cientificas

Anónimo disse...

a mim nao me parece que se possam comparar coisas que ja referiram. quer dizer, la porque evitam o cancro (e que cancro) ja se criam discussoes a cerca de possiveis aplicaçoes por exemplo em caracteristicas fisicas? nao tem nada a ver e espero que isto se desenvolva o que era no meu ponto de vista bastante positivo

Anónimo disse...

Esta técnica é óptima quando aplicada nestes casos de possíveis transmissões de doenças, mas até que ponto não poderá ser mal aplicada, por exemplo ( e como já foi referido) na escolha de características físicas?

Anónimo disse...

Sim, realmente a fertilização in vitro representa um importante avanço na medicina e considero que é uma óptima ténica quando aplicada em situações que se justifiquem. O problema será quando a sua procura não limitar apenas ao bem-estar físico dos filhos.

Continuem com o excelente trabalho! ;D