Quanto aos aspectos em comum da vasectomia e da laqueação de trompas podemos frisar que:
- A contracepção cirurgica é o método contraceptivo permanente mais eficaz (cerca de 99%);
- O risco de gravidez é mínimo( na mulher - 2% e no homem - inferior a 1%);
- Actua ao nível das vias genitais impedindo a fecundação;
- São reversíveis mas, é menos eficaz e mais doloroso;
- Não impedem as IST;
- A contracepção cirurgica é o método contraceptivo permanente mais eficaz (cerca de 99%);
- O risco de gravidez é mínimo( na mulher - 2% e no homem - inferior a 1%);
- Actua ao nível das vias genitais impedindo a fecundação;
- São reversíveis mas, é menos eficaz e mais doloroso;
- Não impedem as IST;
- Provocam esterilidade;
- Devem-se efectuar apenas após antingir os 25 anos ou ter 2 filhos ou então, por alguma tipo de problema que precise de ser tratado.
- Devem-se efectuar apenas após antingir os 25 anos ou ter 2 filhos ou então, por alguma tipo de problema que precise de ser tratado.
DESAFIO!
Eras capaz de te submeter a um destes métodos sabendo que ficarias permanentemente estéril? Não achas que a sociedade te iria considerar incapacitado/a por já não poderes ter filhos?
8 comentários:
Não, não era capaz. Acho que é uma decisão demasiado radical para se tomar. Talvez a partir de uma altura da vida em que já não se queira mesmo ter filhos. Agora numa fase da vida mais inicial, como eu estou agora, não conseguiria.
Acho que era capaz...
As outras pessoas que pensassem o que quisessem, era uma decisão só minha. Claro que só o fazia depois de pensar muito e de ter a certeza que era a melhor opção!
Saudações científicas.
Uma maneira de se evitar a contaminação dos descendentes com problemas como a SIDA, não era prática recorrer-se a estes métodos?
Por acaso nunca tinha pensado numa coisa dessas (respondendo ao Anónimo). Mas será isso correcto? Se se fizesse uma coisa dessas teria de ser com o concentimento das pessoas, e estariam elas dispostas?
Pois, o problema está aí. Acho que qualquer pessoa com o mínimo de instrução percebe que ao ter SIDA não pode ter filhos (pelo menos da maneira natural),porque estaria a condenar os seus filhos a esta doença. Mas, pessoas com menos estudos e ainda muito conservadoras, não têm o espírito aberto para essas opções.
Mas por acaso, se se pensasse na educação da população primeiro, claro, penso que não seria mal pensado a proposta do Anónimo.
E, respondendo à pergunta, não sei se era capaz de me submeter a uma operação que me levasse a ficar estéril para o resto da vida. É algo tão definitivo! É mesmo. Sinceramente, acho que um dia me iria arrepender.
Eu nunca tinha vindo a este blog, mas dou-vos os parabéns! Está muito interessante e apelativo e passarei a vir cá mais vezes.
Acho muito importante 3 coisas neste blog:
O facto de porem textos a ensinar às pessoas que lêem. E nem precisamos de ler todos os textos, apenas os que nos interessarem e os que não soubermos tanto.
O facto de lançarem desafios e porem as pessoas que estão a ler a pensar. O que é verdadeiramente importante visto que nos dias que correm nem se pensa sobre estas questões como, se calhar, se devia pensar.
E o facto de porem notícias. A maior parte delas são sobre a SIDA e isso é muito bom porque é algo que nos preocupa verdadeiramente actualmente. E é importante estarmos informados sobre "o estado das coisas"!
E agora, porque depois de tantos elogios não podia deixar de o fazer, vou responder ao desafio. Eu não sei se me submetia a este método. Talvez quando for mais velha, talvez. Agora, não se justificava.
Muitos parabéns, e bom trabalho!
Amélia
Olá,
Estou a passar por uma nova experiência em minha vida aos 43 anos. Este facto novo é que me fez procurar por mais informação que, gratamente encontrei neste blog e me fez dar o meu testemunho que passo a narrar: Aos 36 anos fui mãe da minha terceira filha, fazendo esta uma diferença de 10 anos relativamente à segunda filha. Não queriamos mais filhos e achamos que as nossas três meninas eram suficientes, pois, era o que almejavamos. O meu marido sugeriu-me que fizesse a laqueação irreversível uma vez que, esta não acarretaria consequências prejudiciais à minha saúde e bem estar. Como o parto seria por cesariana, ao contrário dos anteriores, uma vez que a bébé não encaixava devido ao cordão umbilical circular ao seu pescoço, decidimos por tal método contraceptivo. Não pesquisei mais nada, apenas confiei na informação que me tinham dado.
resultado - cerca de 8 anos após a cirurgia, enfrento uma menopausa precoce que me está a transtornar emocionalmente e a causar algum arrependimento na decisão radical tomada. Pela experiência, se hoje pudesse voltar atrás, não seria tão radical.É doloroso enfrentar-se uma menopausa precoce e essa não é a única consequência. Existe também um desconforto muito exporádico de se sentir um certo peso na barriga quando deitada de barriga para baixo.
Os meus agradecimentos por esta matéria.
Maria.
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